terça-feira, 29 de outubro de 2013

Arkham Origins



Na última sexta-feira, dia 25 de outubro, foi lançado o último jogo do Batman da série Arkham, este porém antecede os eventos ocorridos no primeiro jogo da série lançado em 2009, Batman Arkham Asylum. 
O novo capitulo da série trás um Batman mais jovem, inexperiente e mais agressivo, que numa noite de natal tem de enfrentar oito super assassinos conhecidos do universo DC contratados pelo vilão Máscara Negra, com a promessa de quem conseguir matar o morcego ganha um prêmio de 50 milhões de dólares.
Dentre os assassinos temos: Bane, Choque, Copperhead, Vagalume, Lady Chiva, Exterminador, Pistoleiro e Crocodilo. Contudo não são apenas estes vilões que ficam interessados no morcego, mas também os bandidos simples das ruas de Gotham.
Outros vilões também aparecem em missões secundárias como o Anarkia que espalhou três bombas por Gotham para que o Batman deva encontrá-las e desativá-las antes que o pior aconteça; O Chapeleiro Maluco que sequestrou uma garota que ele a chama de Alice e cabe ao Batman salvar a  vida da garota; E o Charada, neste jogo conhecido como Enigma, pois o vilão ainda e o herói ainda não se conhecem, é o primeiro contato entre eles, e como sempre, devemos encontrar seus "troféus"  espalhados pela cidade e desativar as antenas que atrapalham na comunicação e locomoção do Cavaleiro das Trevas por Gotham.
Vale ressaltar que a missão do Chapeleiro Maluco é muito divertida, assim como ocorre com as missões que envolvem o Espantalho em Arkham Asylum, os alucinógenos usados pelo Chapeleiro levam o Batman ao País das maravilhas de Alice (muito parecido com o cenário do filme do Tim Burton, por sinal).



A jogabilidade do jogo está muito boa, entretanto, não faz sentido algumas habilidades/equipamentos/golpes do Batman em Arkham Origins e que não possui em Arkham Asylum, vale lembrar que os equipamentos adquiridos no primeiro jogo da série já estavam disponíveis desde o começo na sua sequência, Batman Arkham City. Por também ter mudado o estúdio responsável pelos dois primeiros jogos da série, dá a impressão que nem todos os recursos foram dominados, pois há muitos bugs no jogo, bem mais do que ocorria em Arkham City.
A jogabilidade do novo jogo, apesar de ensinar todos os comandos em forma de tutorial no início do jogo, já exige uma certa experiência do jogador dos jogos anteriores para enfrentar Gotham City.
O novo jogo, apesar de se passar uma cidade aberta, ao contrário dos seus antecessores, que são prisões, não há pessoas andando pela cidade, cidadãos, não há o movimento de carros, a cidade está deserta, exceto pelos bandidos (que alias, parece ter mias bandidos a solta pela cidade do que em Arkham City que era uma prisão). Ok, ta certo que no começo do jogo se fala no rádio para as pessoas não saírem de casa, mas desde quando todo mundo ouve rádio e acata os conselhos?
Mas não há só coisas ruins, há coisas muito boas, um exemplo é o mapa que tem o dobro do tamanho do jogo anterior, Arkham City, e quando se precisa atravessar a cidade para se chegar a outro ponto temos uma novidade, agora é possível usar o Batwing para se movimentar mais rápido pela cidade, não o pilotamos mas há pontos de ancoragem em diferentes partes da cidade. É possível também voltar a Batcaverna e interagir com o Alfred, que sempre fala um sarcasmo em relação ao que o herói passa no jogo.

Mas, e o Coringa?



Durante a divulgação do jogo pouca importância foi dada ao Coringa e sua relação com o jogo, porém, o palhaço do crime é a peça chave da narrativa, a partir deste ponto spoilers da narrativa de Batman Arkham Origins serão dados, se não quiser ler não siga em frente!
O verdadeiro Máscara Negra foi sequestrado pelo Coringa, e quem usa suas roupas e veste sua máscara é o próprio Coringa, logo, todos os assassinos são comendados pelo nêmesis do Batman, mas só descobrimos isso no meio do jogo. Assim como ocorre com o Charada, o Batman e o Coringa ainda não se conhecem, e a "relação de amor e ódio" entre eles começa quando o Batman salva o Coringa ao cair da cobertura de um prédio.
Outro momento fantástico do jogo é quando o Coringa e Harleen Quinzel, a futura Arlequina, se conhecem. O palhaço conta na sua sessão de terapia como foi conhecer o Batman, como ele se sentiu completo por aquela força da justiça existir, ele estava declarando o seu amor pelo Batman existir, e a doutora Quinzel acha que é com ela, pensa que seu paciente se apaixonou ao vê-la, e como é sozinha ela fica abalada, mas até o fim do jogo ela não chega a virar a vilã namorada do palhaço do crime, mas já vemos certas afeição dela em relação a ele. Vale ressaltar que durante essa parte jogamos com o Coringa, nas suas memórias, lutando com bandidos no palco de um bar stand up, depois jogamos com ele vestido como Capuz Vermelho até ele cair no ácido e vira o que conhecemos. O jogo pega as origens dada por Allan Moore ao vilão em a Piada Mortal.
Até ai o Asilo Arkham não existe, a prisão Black Gate não consegue deter o Coringa, então ele faz uma rebelião, assim como no primeiro jogo, só que em proporção um pouco menor.No fim o Coringa quer que o Batman mate e faz uma armadilha, coloca o Bane para lutar com o Batman com um monitor cardíaco, se coração do Bane acelerar durante a luta o Coringa, que está sentado numa cadeira elétrica, morre eletrocutado se o batman matar o Bane o Coringa não morre a terceira opção é o Bane matar o Batman. O Batman consegue, usando as luvas do Choque, parar o coração do Bane por alguns segundos e depois o ressucita usando a luva como desfibrilador, nesse meio tempo o Coringa foge, mas não é rápido o suficiente, o Cavaleiro das Trevas consegue apanhar seu inimigo.
O jogo termina com a promessa da reabertura do Asilo Arkham e com Gotham bem destruída. Após os créditos temos uma dica do próximo jogo que o estúdio pretende fazer. Exterminador está em sua cela e recebe uma visita inesperada, Amanda Waller, intimando o mercenário a "entrar" no grupo ESQUADRÃO SUICÍDA.